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Meta de Drº. Juliano Martins Ecco é zerar processos parados
Otacílio Costa recebeu, recentemente, o novo juiz titular da Vara Única da Comarca. Drº. Juliano Martins Ecco, com larga experiência jurídica e um perfil comprometido com a humanização da Justiça, inicia sua jornada no município com metas claras e uma postura de proximidade com os cidadãos. Em entrevista, o magistrado falou sobre os desafios da nova função, suas prioridades e a importância do Judiciário na transformação social.
Compromisso com a comunidade otaciliense
Assumir a Comarca de Otacílio Costa, segundo Drº. Juliano, é uma honra e uma grande responsabilidade. “É uma oportunidade de servir à comunidade, aplicando a lei com justiça, buscando sempre a resolução dos conflitos e a pacificação social. Ao mesmo tempo em que representa um desafio, é também um privilégio que abraço com total dedicação”, destacou.
Justiça célere, eficaz e acessível
O novo juiz se mostra preocupado com a morosidade judicial, destacando que “justiça tardia muitas vezes equivale à justiça negada”. Com cerca de 500 processos parados há mais de 100 dias ao assumir o cargo, sua meta é zerar esse número até setembro, por meio de uma força-tarefa focada na reestruturação de fluxos processuais e no uso de linguagem simples e acessível nas decisões. “Cada otaciliense merece uma justiça rápida, clara e compreensível”, afirmou.
Desafios das comarcas de médio porte
Drº. Juliano ressalta que, em cidades como Otacílio Costa, que atende também o município de Palmeira, a diversidade de matérias e o grande volume processual são desafios constantes. Porém, vê nisso também uma vantagem: “A atuação em Vara Única permite uma maior proximidade do juiz com a realidade local e com os jurisdicionados, o que contribui para decisões mais adequadas”, frisou.
Aproximação com a sociedade e papel educativo do Judiciário
Para o juiz, o Poder Judiciário deve estar próximo da comunidade que serve. “Essa relação é essencial para a legitimidade da Justiça. Uma atuação distante não compreende os conflitos locais e perde a oportunidade de prevenir e orientar”, avaliou.
Ele defende uma Justiça imparcial, mas não neutra. “O juiz deve conhecer profundamente a realidade na qual suas decisões terão impacto”, emendou.
Projetos e iniciativas locais
Entre os projetos em andamento, Drº. Juliano destaca a reinstalação do Conselho da Comunidade, órgão previsto na Lei de Execução Penal que aproxima o sistema de justiça da sociedade civil. Também reforça o apoio à campanha “Agosto Lilás”, de combate à violência contra a mulher, e à construção de redes de proteção para prevenção da criminalidade.
Infância e Juventude como prioridade
Outro foco do juiz é a proteção de crianças e adolescentes. Desde o início de sua atuação, tem dado prioridade aos processos da área da Infância e Juventude, envolvendo guarda, alimentos e medidas de proteção. “Trabalho em conjunto com a rede local, como Conselho Tutelar, escolas e assistência social, pois acredito que fortalecer esse elo é investir no futuro da nossa sociedade”, reforçou.
Tecnologia como aliada
Drº. Juliano avalia positivamente os avanços da digitalização do Judiciário. “A tecnologia trouxe agilidade, transparência e economia. Apesar de preferir audiências presenciais, as videoconferências ampliam o acesso à Justiça, especialmente para partes que enfrentam dificuldades de deslocamento”, ressaltou.
Ele também destaca o uso crescente de ferramentas de inteligência artificial pelo TJSC como apoio à humanização da Justiça.
Vocação para a magistratura
Antes de se tornar juiz, Drº. Juliano atuou por oito anos como advogado. A vivência na advocacia despertou nele o desejo de contribuir de forma mais ampla para a sociedade. “Na magistratura, encontrei a possibilidade de buscar o bem comum, a justiça material e a defesa dos direitos fundamentais com imparcialidade e responsabilidade social”, ponderou.
Mensagem à população
Com um olhar atento e sensível à realidade local, Drº. Juliano deixa uma mensagem direta aos cidadãos: “Se há algo que quero que saibam é que me importo com cada processo, cada direito, cada pessoa que passa pela Comarca. Serei um juiz acessível, imparcial e comprometido com a Justiça. E o Poder Judiciário estará sempre de portas abertas para o diálogo”, declarou.
Primeiras impressões da cidade
O magistrado também compartilhou sua impressão sobre Otacílio Costa. “Fiquei encantado com a receptividade do povo, a força da economia local e o espírito cooperativo da comunidade. Vejo aqui uma cidade com grande potencial de crescimento e quero contribuir, dentro das minhas atribuições, para o bem-estar coletivo e para que todos se orgulhem ainda mais de pertencer a esta terra”, finalizou.
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