logo RCN
Imagem principal

Casos de Sífilis aumentam quase 100% em Otacílio Costa

  • Imagem ilustrativa/ Divulgação internet -

Sífilis: uma epidemia ronda o Brasil

O dia 21 de outubro foi instituído como o Dia Nacional de Combate à Sífilis. A doença, que chegou a ser considerada como algo do passado, tem voltado com força no Brasil e no mundo. O Ministério da Saúde alerta para uma epidemia da doença que, cada vez mais, está voltando a fazer parte do dia a dia dos brasileiros.

O boletim epidemiológico de 2016 informa que, no ano de 2015, foram notificados no Brasil 65.878 casos de Sífilis adquirida, dos quais 17.042 (25,9%) eram da região Sul. Já os números da Sífilis congênita (Quando a bactéria responsável pela sífilis passa da mãe para o bebê através da placenta) registraram 19.228 casos no país, dos quais 14,3% estavam na região Sul.

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) e sua principal forma de contágio é através da relação sexual sem uso de preservativo, inclusive por sexo oral. Não existe uma vacina contra a doença.

Otacílio Costa registra crescimento de casos de sífilis adquirida

Seguindo a tendência nacional, a Sífilis também cresceu entre os otacilienses. Conforme a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Elisângela Pereira, neste ano, já foram notificados 13 casos de sífilis adquirida em adultos no município. Sendo três casos em gestantes, que já estão em tratamento e acompanhamento pré-natal.

 Em 2016 foram registrados sete casos de sífilis adquirida, o que marca um aumento de quase 100% da doença em Otacílio Costa. Elisângela salientou, que não houve casos de sífilis congênita.

Além da transmissão por contato sexual, é importante saber que existem outras formas de contágio da doença, como quando a mãe infectada transmite a bactéria para o bebê durante a gravidez e o parto. Mesmo sendo rara nos dias de hoje, pode ocorrer também à transmissão por meio da transfusão de sangue contaminado.

O tratamento da mãe dá ao feto 100% chance de nascer saudável

A grávida com sífilis pode sofrer aborto espontâneo no primeiro trimestre da gestação ou ter um bebê prematuro, que terá muitas dificuldades para sobreviver. Mas se fizer o tratamento, o feto possuirá 100% de chance de não ser afetado pela sífilis.

Segundo Elisângela, quando a gestante descobre que tem sífilis deverá fazer o tratamento conforme o estágio da doença. "Vale lembrar que o parceiro da gestante também deve fazer", explicou.

A tia de um bebê que nasceu prematuro por causa da doença, que prefere manter o anonimato, relatou que quando a irmã soube que estava com sífilis começou a fazer o tratamento, pois ela estava grávida e não queria que o menino tivesse complicações oriundas da doença. "Mesmo assim o sobrinho nasceu prematuro e ficou vários dias na incubadora", relembrou, acrescentando que lembra do sobrinho usando aparelhos para ajudar na respiração. "Como a minha irmã fez o tratamento a única situação ruim foi o menino ter nascido antes do tempo. Ele não ficou com sequelas", disse a mulher, aliviada.

Diagnóstico e tratamento

Conforme a coordenadora, o acesso ao diagnóstico é fácil e o exame está disponível em todas as unidades de saúde do município. Quando o teste dá positivo para a doença o tratamento começa de imediato dentro da unidade de saúde.

Ela encerra explicando que a sífilis é um mal silencioso e requer cuidados. "As consequências podem se agravar do estágio inativo até o mais grave. Ela se desenvolve em diferentes estágios e os sintomas variam conforme a doença evolui" conclui.


Dia D do outubro rosa movimentou Palmeira no último sábado Anterior

Dia D do outubro rosa movimentou Palmeira no último sábado

MP recomenda ajustes em procedimento de transporte de pacientes em Otacílio Costa Próximo

MP recomenda ajustes em procedimento de transporte de pacientes em Otacílio Costa

Deixe seu comentário