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Nem sorte, nem mágica: é gestão

Coluna publicada no dia 17/07

O que mais tenho recebido nos últimos dias são mensagens, elogios e uma pergunta recorrente: “Como vocês conseguiram fazer uma festa daquele tamanho em Palmeira?” Tem gente que pergunta curioso. Outros, quase com desconfiança. Bom, a resposta é o título à coluna dessa semana.

Sim, a festa dos 30 anos de emancipação de Palmeira foi grandiosa. Foram quatro dias intensos, mais de 8 mil pessoas circulando pelo Parque de Exposições José Maria Batista Filho. Seminário técnico, shows, rodeio, parque infantil gratuito, missa crioula, homenagens, baile, dominó, corte de bolo.

Tudo gratuito. Tudo organizado. Tudo pensado nos mínimos detalhes. Foi a maior festa da história do município.

Porém, o que encantou as pessoas não foi só o tamanho da festa. Foi o que ela revelou: um município pequeno, mas com mentalidade grande. Com estrutura. Com zelo. Com visão. Foi uma festa que teve de tudo, para todas as idades, que revelou muito mais que uma programação. Mostrou uma cidade que redescobriu sua vocação: uma cidade que se reorganizou, se reencontrou e segue se reinventando.

Porém, mais do que a festa em si, é importante refletir sobre o legado que ela deixa para o futuro, e este se estende a qualquer município que queira melhorar. Porque uma festa como essa não se organiza do nada. Ela é consequência de um processo. E, neste caso, de um ciclo de decisões acertadas, plantadas lá atrás e que agora continuam sendo regadas pelo prefeito Sandro Masselai.

É impossível falar dessa festa sem falar de tudo que a tornou possível. Porque festa, nesse caso, não é só espetáculo: é resultado. E os resultados começaram a aparecer ainda lá atrás, quando Fernanda e Sandro receberam um município com dívidas milionárias e escolheram reorganizar a casa, colocar os pés no chão, alinhar prioridades e estruturar políticas públicas com base em princípios elementares de boa gestão: planejamento, controle, responsabilidade fiscal, valorização de equipe e foco no essencial.

Fernanda foi a primeira prefeita do município e, na época, venceu as eleições e assumiu sob olhares desconfiados. Poderia, mas não caiu na tentação do imediatismo. Preferiu estruturar. Ajustar. Planejar. Estabelecer um método e seguir o processo, mesmo que o resultado demorasse um pouco a aparecer. E, ao fazer isso, transformou a base do município. E é a partir dessa base que o atual prefeito Sandro Masselai está dando continuidade, aprofundando um projeto de cidade. Com critério nos gastos, valorização de equipe, foco em prioridades e entrega com responsabilidade, Palmeira começou a dar certo — e a dar exemplo.

Fernanda e Sandro plantaram. Sandro e Ronaldo estão regando com método e colhendo com méritos. Não há milagre em Palmeira. Há gestão. E isso faz toda a diferença. Enquanto em tantas cidades do Brasil prefeitos ainda confundem “obra pública” com “obra pessoal”, ou acham que liderança se impõe com microfone e discurso, Palmeira ensina que é possível, sim, fazer mais com menos. Que respeitar o dinheiro público é pré-requisito, e não virtude. Que cultura não precisa ser palanque e que lazer pode ser política pública de fortalecimento de identidade.

A nova área de camping do parque, a organização do rodeio, a valorização dos servidores, o torneio de dominó, o cuidado com a harmonia do cronograma mostram que houve método. Critério. Gente pensando. É isso que faz a diferença.

A festa dos 30 anos de Palmeira é, acima de tudo, a consagração simbólica de uma gestão que escolheu o caminho mais difícil: o do equilíbrio. Equilibrar contas, demandas, vontades, egos e interesses. Equilibrar tradição e inovação. Equilibrar investimento e responsabilidade. Equilibrar a visão de serviço público do então vice-prefeito Sandro, que é servidor de carreira há mais de 29 anos, com os princípios da gestão privada da então prefeita Fernanda, que vinha da iniciativa privada. Quando esse equilíbrio dá certo, a cidade não só festeja. Ela floresce. E vira exemplo.

Que fique o legado: boas práticas de gestão não são um detalhe técnico — são a base de tudo o que uma cidade pode se tornar. E que, para além do palco, do som e da multidão, o que realmente faz um município crescer é quando a administração tem cabeça de servidor público, e não de celebridade em campanha. Talvez seja essa a maior lição que Palmeira deixa para outras cidades: que dar certo não depende de mágica. Depende de método.

A festa dos 30 anos não foi só uma comemoração. Foi a consagração silenciosa de um jeito sério de administrar. Um jeito que dá trabalho, não rende manchete fácil, mas constrói um legado que o tempo não apaga, e que está sendo levado adiante pelo prefeito Sandro.

E quando isso acontece, as pessoas percebem. Sentem. E perguntam. “Como vocês fizeram isso?”

Agora você já sabe a resposta.

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